Combater o sedentarismo para prevenir a obesidade

Combate ao sedentarismo e prevenção da obesidade. Check Up Hospital.
A maioria das doenças tem como causa a combinação entre fatores genéticos e o estilo de vida. O primeiro aspecto pode ser monitorado com exames e consultas médicas regulares, porém, o segundo depende da família, da educação e dos hábitos diários. As doenças crônicas não transmissíveis, como a obesidade, são as principais causas de morte entre a população brasileira, segundo o Ministério da Saúde.
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A Organização Mundial da Saúde estima que até 2025 mais de 2,3 bilhões de adultos estarão com sobrepeso e 700 milhões estão obesos e combater o sedentarismo para prevenir a obesidade é uma das principais maneiras de tentar resolver um dos principais problemas da saúde pública global.

O Atlas Mundial da Obesidade 2023, divulgado pela Federação Mundial de Obesidade (WOF), mostrou dados preocupantes: 1 em cada 7 pessoas tem obesidade no mundo e a proporção deve aumentar para 1 em cada 4 até 2035.

A obesidade é uma doença crônica que causa o acúmulo excessivo de gordura corporal, prejudicando a saúde do paciente de forma grave. O IBGE afirma que cerca de 50% da população do Brasil tem excesso de peso, e mais de 20 milhões de brasileiros são obesos.

A OMS também afirma que a obesidade é uma doença crônica evitável, ou seja, que tem o estilo de vida como principal vetor. Ela aumenta muito as chances de o paciente ter problemas cardíacos, hipertensão, diabetes e câncer, assim como transtornos mentais.

Estudos indicam que pais obesos possuem 80% de chance de terem filhos com o mesmo quadro. A taxa cai para 40% se apenas um dos pais for obeso, e para 10% se os pais tiverem um estilo de vida saudável.

O cenário para as crianças e adolescentes no Brasil também é alarmante, já que atinge até 30% dos jovens dependendo da faixa etária. Por isso, a adoção de hábitos saudáveis, como a prática regular de atividades físicas, tem papel central na prevenção da obesidade.

Combater o sedentarismo previne a obesidade

Estudos realizados pelo Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue dos Estados Unidos (NHLBI, na sigla em inglês) revelam que indivíduos ativos têm um risco pelo menos 30% menor de desenvolver problemas cardiovasculares e serem obesos.

Uma pesquisa da Unesp também mostrou a importância de praticar esportes: pessoas com a relação cintura-estatura (RCE) próxima à taxa considerada de risco, têm maior probabilidade de desenvolver distúrbios no coração.

Outro estudo, publicado na revista “Pediatrics”, demonstrou que crianças que passam mais tempo em atividades sedentárias, como ficar horas assistindo vídeos na internet, têm maior risco de desenvolver obesidade.

Por último, a OMS destaca que o sedentarismo, juntamente à dieta inadequada, está diretamente ligado ao aumento das taxas globais de obesidade. Ou seja, quanto maior o nível de atividade física, menor o risco de uma tornar-se obesa.

Benefícios da prática de atividades físicas no combate à obesidade

A importância do combate ao sedentarismo na prevenção da obesidade é inegável. A obesidade provoca implicações sérias para o bem-estar e a qualidade de vida e, nesse sentido, a inatividade física é uma das principais causas da doença.

Veja os principais benefícios do combate ao sedentarismo:

1. Gasto Calórico: o sedentarismo reduz drasticamente o gasto calórico diário, o que pode levar a um desequilíbrio energético. Quando a ingestão calórica é maior do que a quantidade de calorias queimadas, o resultado é o ganho de peso.

2. Acúmulo de Gordura: a falta de atividade física promove o acúmulo de gordura corporal, principalmente gordura visceral, que está associada a um maior risco de doenças cardíacas, diabetes e outros problemas de saúde relacionados à obesidade.

3. Regulação Hormonal: o exercício físico regular desempenha um papel importante na regulação de hormônios relacionados ao apetite, como a leptina e a grelina. O sedentarismo pode levar a disfunções hormonais que promovem o ganho de peso.

4. Saúde Metabólica: o sedentarismo está ligado ao desenvolvimento de resistência à insulina e ao aumento dos níveis de glicose no sangue, fatores de risco para o diabetes tipo 2, que muitas vezes acompanha a obesidade.

Estilo de vida saudável contra a obesidade

Um estilo de vida saudável com a prática de atividades físicas desde a infância ajuda a estabelecer um padrão saudável que pode persistir ao longo da vida. Crianças ativas têm maior probabilidade de se tornarem adultos ativos, ou seja, prevenindo a obesidade.

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Bem-Estar Psicológico: o exercício também beneficia a mente. A atividade física regular está associada a uma melhora na saúde mental, reduzindo o risco de depressão e ansiedade, prevenindo o aumento de peso relacionado ao estresse emocional.

Promoção da Saúde: a atividade física contribui para a criação de comunidades mais saudáveis, com menos casos de obesidade e doenças relacionadas. Isso reduz a carga sobre os sistemas de saúde e melhora a qualidade de vida das pessoas.

Quais doenças estão associadas à obesidade?

1. Doenças cardiovasculares: como infarto e AVC, por sobrecarregar e causar diversos males ao coração.

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2. Diabetes: aumenta a resistência à insulina e eleva os níveis de glicose no sangue.

3. Câncer: o estado de inflamação crônica causa mutações genéticas, ampliando risco de tumores de esôfago, estômago, fígado, intestino, rins, mamas e outros.

4. Problemas respiratórios, renais e hepáticos.

5. Danos às articulações.

Por que é importante ter uma alimentação balanceada?

Os pilares da qualidade de vida e do bem-estar podem ser definidos como: consultar médicos e realizar exames regularmente, praticar atividades físicas e ter uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes.

Ou seja, uma pessoa que começa a vida se alimentando de uma forma ruim terá mais chances de sofrer de doenças como a obesidade. O excesso de peso e a alimentação pouco nutritiva causam diabetes, hipertensão, problemas cardíacos e outras doenças.

Uma alimentação equilibrada e rica em nutrientes deve ser adotada desde o nascimento, como reforça o Ministério da Saúde. Durante o desenvolvimento de uma pessoa, os fatores genéticos das células modificam-se e ficam marcados também pelos hábitos de vida.

Nesse contexto, o fortalecimento do sistema imunológico depende diretamente do que comemos, quando comemos e de que forma comemos. Dietas restritivas podem causar déficit nutricional e resultar em doenças, por isso, um médico sempre deve ser consultado.

1. Estabeleça horários regulares para as refeições. 

2. Limite o consumo de alimentos processados.

3. Sempre deixe frutas à disposição das crianças, ao invés de oferecer biscoitos, chocolates, salgadinhos e outros alimentos industrializados. 

4. Os alimentos in natura ou minimamente processados devem ser a base da sua alimentação. 

5. Tente comprar alimentos em locais que oferecem opções in natura ou de produtos minimamente processados.

6. Quando for se alimentar fora de casa, dê preferência a locais que sirvam refeições feitas na hora e com opções saudáveis.

7. Beba água várias vezes ao dia. Ela auxilia nas reações químicas do organismo, regula a temperatura corporal e elimina toxinas.

A importância do leite materno no combate à obesidade

O leite materno deve ser o alimento exclusivo dos bebês até os 6 meses, sempre que possível, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O leite materno tem elementos químicos que auxiliam no controle da gordura corporal, além de outros benefícios:

1. Previne alergias, diarréias e infecções.

2. Diminui o risco de hipertensão, diabetes, obesidade e colesterol alto.

3. Favorece o contato mais íntimo entre a mãe e o bebê.

4. Ajuda a desenvolver a face e a fala da criança.

5. Fortalece os dentes.

6. Auxilia na respiração.

A OMS recomenda que a criança seja amamentada sempre e quantas vezes quiser, desde que haja disponibilidade da mãe. Normalmente, a mãe amamenta a criança de 8 a 12 vezes por dia nos primeiros 6 meses de vida.

Além disso, entre os 6 meses e os 2 anos de idade, a criança deve ter sua alimentação complementada pelo leite materno. Portanto, esse alimento oferece todos os nutrientes necessários nos primeiros meses de vida e previne a obesidade.

Quais são os exames mais importantes para identificar os riscos da obesidade à saúde?

1. Perfil lipídico: a verificação dos níveis de colesterol total, HDL (colesterol bom), LDL (colesterol ruim) e triglicerídeos pode indicar a necessidade de mudanças nos hábitos e controle com medicamentos para combater a obesidade.

2. Exame de glicemia e teste de tolerância à glicose: a verificação dos níveis de glicose no sangue é fundamental para o diagnóstico precoce e o tratamento de diabetes, que tem risco aumentado com a obesidade.

3. Hemograma completo: monitora informações gerais sobre a saúde do organismo.

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4. Exames de tireoide: problemas na glândula afetam todo o metabolismo do corpo e até a saúde mental. Pessoas obesas possuem mais chances de apresentar problemas na tireoide.

5. Vitamina D: a deficiência de vitamina D é comum e pode afetar a saúde óssea e imunológica.

6. Perfil hepático: inclui exames como ALT, AST, GGT e fosfatase alcalina.

7. Função renal: mede os níveis de creatinina e ureia, o que pode indicar problemas renais crônicos.

8. Exames como PCR (proteína C reativa) e troponina avaliam possíveis inflamações das estruturas do coração e a saúde cardiovascular. Níveis elevados de marcadores inflamatórios indicam riscos para doenças cardiovasculares, que são maiores em obesos.

Combater o sedentarismo para prevenir a obesidade

O combate ao sedentarismo envolve a promoção de atividades físicas regulares em todas as faixas etárias, educação sobre os riscos do estilo de vida sedentário e a criação de ambientes que incentivem os exercícios físicos.

Essas medidas não apenas previnem a obesidade, mas também promovem a saúde geral, a vitalidade e a longevidade. Portanto, o sedentarismo deve ser combatido desde a infância.

Nesse contexto, os médicos endocrinologistas são os mais indicados para investigar os riscos e as possíveis causas da obesidade, como, por exemplo, distúrbios metabólicos, hormonais e genéticos, ou fatores como estresse, compulsão alimentar e depressão. 

O endocrinologista também fará avaliação clínica para calcular o Índice de Massa Corpórea (IMC) e a bioimpedância, além de solicitar os exames laboratoriais citados anteriormente.

Conclusões para mudar o estilo de vida

Portanto, o tratamento da obesidade exige uma abordagem médica multidisciplinar por associar-se a diversas complicações de saúde e ter causas complexas. 

Caso tenha obesidade ou conheça alguém com o problema, agende ou estimule a realização de consultas com médicos endocrinologistas e a avaliação da saúde por meio de exames regulares.

Não deixe de consultar seu médico regularmente para discutir quais exames são apropriados para você e tome medidas ativas para cuidar da sua saúde. Priorize sua qualidade de vida e o seu bem-estar para ter tranquilidade no dia a dia.

Conte com o Check Up Hospital para consultas, exames e acompanhamento médicos regulares e também para necessidades de atendimento de urgência. Cuide-se bem.

Realize check-ups da sua saúde regularmente. Você pode contar com o Check Up Hospital para suas consultas e exames médicos.

Caso prefira fazer o agendamento por telefone ou pelo WhatsApp, ou se ficou com alguma dúvida, abaixo estão os contatos à sua disposição:

  • Central de Atendimento: (92) 2125-5959
  • WhatsApp: (92) 99116-6045 (serviços hospitalares de consultas e exames médicos)
  • WhatsApp: (92) 99116-6003 (exclusivo para exames laboratoriais)
  • Telefone da Emergência: (92) 2125-5999

Referências:

Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-ter-peso-saudavel/noticias/2022/sobrepeso-e-obesidade-como-problemas-de-saude-publica 

Organização Pan-Americana de Saúde: https://www.paho.org/pt/noticias/3-3-2023-dia-mundial-da-obesidade-opas-insta-os-paises-enfrentarem-principal-fator-doencas 
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia: https://www.endocrino.org.br/

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