A Neurologia é uma especialidade médica essencial para a saúde do cérebro e do sistema nervoso, garantindo os cuidados adequados, prevenindo doenças e mantendo a qualidade de vida das pessoas.
O cérebro, sem dúvidas, representa o principal órgão do corpo humano, sendo responsável por todas as funções do organismo, desde o pensamento, a memória e as emoções, até o movimento e o controle de todas as estruturas corporais.
Um novo estudo global revelou um aumento alarmante no número de pessoas afetadas por doenças neurológicas. Cerca de 3,4 bilhões de pessoas no mundo convivem com alguma condição relacionada ao sistema nervoso, alta de 18% em relação a 1990.
A pesquisa publicada na revista ‘The Lancet Neurology’ indica que as principais causas estão relacionadas ao envelhecimento da população, a estilos de vida inadequados e a comorbidades não diagnosticadas e tratadas corretamente, que prejudicam a saúde neurológica.
As doenças neurológicas podem ser apontadas como um grave problema de saúde pública global, com consequências significativas para a qualidade de vida das pessoas e para os sistemas de saúde em todo o mundo.
Dessa maneira, a neurologia é uma especialidade médica que desempenha papel fundamental na prevenção e diagnóstico precoce dessas doenças que afetam o cérebro e o sistema nervoso.
Quais são as principais funções do neurologista?
O neurologista é o médico responsável pelos cuidados com a saúde cerebral e do sistema nervoso, avaliando a história médica do paciente, realizando exames físicos detalhados e solicitando exames complementares para investigar possíveis doenças.
Além de identificar a causa de sintomas manifestados pelos pacientes e buscar o diagnóstico precoce de doenças do sistema nervoso, o neurologista prescreve medicamentos, indica tratamentos, acompanha a evolução do paciente, e orienta sobre hábitos saudáveis e fatores de risco.
O neurologista também acompanha o processo de reabilitação de pacientes com sequelas de problemas neurológicos.
Ao adotar hábitos saudáveis, realizar consultas regulares com neurologistas e buscar atendimento médico sempre que necessário, é possível identificar doenças neurológicas em estágios iniciais e iniciar o tratamento da forma mais adequada e minimamente invasiva.
Por que o diagnóstico precoce é importante?
A prevenção e o diagnóstico precoce de doenças neurológicas permitem:
1. Tratamentos mais eficazes: quanto mais cedo uma doença for diagnosticada, mais eficazes serão os tratamentos. Por exemplo, medicamentos contra o Alzheimer podem ajudar a controlar os sintomas nas fases iniciais e evitar a progressão da doença.
2. Iniciar o tratamento de forma adequada: permite a escolha da terapia mais eficaz para cada caso, aumentando as chances de controle da doença.
3. Retardar a progressão da doença: o diagnóstico precoce pode atrasar a progressão de uma doença e preservar as funções cognitivas e motoras por mais tempo.
4. Prevenir complicações: evita complicações graves, como crises convulsivas, perda de autonomia e, em alguns casos, até mesmo a morte.
5. Melhora na qualidade de vida: o diagnóstico precoce evita o surgimento de uma doença neurológica ou permite que o paciente e sua família se adaptem à uma condição específica de saúde, tenham mais autonomia e busquem o apoio adequado.
6. Minimizar as sequelas: o diagnóstico precoce evita possívais danos irreversíveis ao sistema nervoso.
7. Apoio em pesquisas: a identificação precoce de biomarcadores e a participação em estudos clínicos podem acelerar o desenvolvimento de novas terapias e, eventualmente, levar à cura de diversas doenças neurológicas.
8. Planejar o futuro: permite que o paciente neurológico e sua família planejem o futuro, incluindo as questões como cuidados necessários, finanças e decisões legais.
9. Aumento da expectativa de vida: o tratamento precoce pode prolongar a vida do paciente que sofre de doenças neurológicas que não têm uma cura definitiva.
Dicas para prevenir doenças neurológicas
Confira algumas dicas importantes para prevenir doenças neurológicas:
- Adote um estilo de vida saudável: mantenha uma dieta equilibrada, pratique atividades físicas regularmente, não fume e evite o consumo excessivo de álcool. Esses hábitos protegem a circulação sanguínea e beneficiam o cérebro.
- Faça acompanhamento médico regular: além de consultar neurologistas de forma preventiva, você deve buscar tratamento para comorbidades, como colesterol alto e hipertensão, fatores de risco consideráveis para doenças neurológicas.
- Estimule sua mente: manter o cérebro ativo por meio da leitura, jogos de raciocínio, aprendizado de novas habilidades e interação social ajuda a proteger seu sistema neurológico contra o declínio cognitivo.
- Exames de rotina: realizar exames de sangue e de imagem preventivos auxilia na detecção de sinais precoces de doenças neurodegenerativas.
- Durma bem: o sono é fundamental para a consolidação da memória e para a regeneração das células cerebrais.
- Controle o estresse: o estresse crônico pode danificar as células cerebrais e provocar processos inflamatórios prejudiciais à saúde do sistema nervoso.
Quais são os principais sintomas das doenças neurológicas?
Os principais sintomas relacionados às doenças neurológicas incluem:
– Dores de cabeça frequentes e intensas: podem sugerir enxaqueca, tumores cerebrais, meningite ou outras condições.
– Distúrbios do movimento: tremor, rigidez, lentidão de movimentos são características da doença de Parkinson.
– Alterações da fala e da linguagem: podem indicar um AVC, um tumor cerebral ou doenças neurodegenerativas.
– Fraqueza muscular: pode ser sinal de doenças neuromusculares, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA), ou doenças do sistema nervoso central, como um AVC.
– Alterações de sensibilidade: formigamentos, dormência ou perda de sensibilidade podem indicar problemas nos nervos periféricos, na medula espinhal ou no cérebro.
– Alterações da visão, perda de memória e mudanças de humor.
– Tonturas e vertigens.
– Convulsões.
É importante ressaltar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa e que muitas vezes a mesma doença pode manifestar-se de forma diferente em cada indivíduo.
Por isso, somente um neurologista pode realizar uma avaliação completa do paciente para fazer um diagnóstico preciso de uma doença neurológica.
Principais exames neurológicos
Existem exames importantes que o neurologista utiliza para realizar o diagnóstico de uma doença neurológica. Os principais são:
1. Eletroencefalograma (EEG): é um exame que mede a atividade elétrica do cérebro. Por meio de eletrodos colocados no couro cabeludo do paciente, o EEG registra os sinais elétricos produzidos pelos neurônios.
Essa atividade elétrica forma padrões específicos que podem ser analisados para identificar alterações associadas a diversas doenças neurológicas, como:
– Epilepsia: identifica a origem das crises convulsivas.
– Tumores cerebrais: detecta alterações na atividade elétrica cerebral causadas por tumores.
– Acidente Vascular Cerebral (AVC): avalia os danos causados por um AVC.
– Doenças neurodegenerativas: auxilia no diagnóstico de Alzheimer e Parkinson.
– Distúrbios do sono: identifica problemas como a insônia e a apneia do sono.
2. Tomografia computadorizada (TC): avalia hemorragias, tumores e outras alterações estruturais no cérebro.
3. Angiografia: avalia os vasos sanguíneos do cérebro, útil para diagnosticar aneurismas e malformações arteriovenosas.
4. Ressonância magnética (RM): oferece imagens mais detalhadas do cérebro, avaliando a anatomia do órgão e detectando lesões.
Além disso, os exames de sangue que avaliam marcadores inflamatórios, níveis de glicose, vitaminas e hormônios também auxiliam no diagnóstico de diversas doenças neurológicas.
Quais são os tipos de doenças neurológicas?
Existem diversos tipos de doenças neurológicas. As principais incluem:
- Doenças degenerativas: Alzheimer, Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ELA).
- Doenças vasculares: Acidente Vascular Cerebral (AVC) e aneurisma cerebral.
- Doenças inflamatórias: esclerose múltipla, meningite e encefalite.
- Doenças genéticas: distrofia muscular e doença de Huntington.
- Tumores cerebrais: primários e secundários.
- Doenças neuromusculares: distrofia muscular.
- Doenças do sistema nervoso periférico: neuropatias e radiculopatias.
O diagnóstico precoce de uma doença neurológica é fundamental para garantir um tratamento mais eficaz e melhorar a qualidade de vida do paciente. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura ou controle da doença.
Quais são as principais formas de tratamento das doenças neurológicas?
Os tratamentos para doenças neurológicas variam de acordo com o tipo de doença, a gravidade e a fase em que ela se encontra. As opções terapêuticas podem incluir o uso de medicamentos, como anticonvulsivantes, anti-inflamatórios e imunossupressores.
Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para remover tumores, corrigir malformações vasculares, aliviar a pressão sobre o cérebro ou para implante de neurotransmissores.
Existem também outras técnicas que utilizam estímulos para modular a atividade cerebral e aliviar os sintomas de doenças como Parkinson, por exemplo.
Além disso, o apoio multidisciplinar, com fisioterapia, fonoaudiologia e nutricionista, tem muita importância para a recuperação de funções perdidas ou prejudicadas por uma doença neurodegenerativa, sempre tendo a qualidade de vida do paciente como foco.
É importante ressaltar que o tratamento das doenças neurológicas é individualizado e deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. Apenas um neurologista poderá definir o melhor método.
A importância da neurologia
A neurologia, portanto, é uma especialidade médica fundamental para o diagnóstico e tratamento das doenças que afetam o sistema nervoso e o cérebro, o órgão mais complexo e importante do corpo humano.
Ao buscar um neurologista diante dos primeiros sinais e sintomas, o paciente aumenta as chances de diagnóstico precoce e tratamento eficaz, garantindo assim o controle da doença e a própria qualidade de vida e bem-estar.
A neurologia oferece todo o suporte para diagnosticar e tratar doenças que afetam o sistema nervoso. O papel do neurologista é fundamental para auxiliar os pacientes em todos os aspectos relacionados à saúde neurológica.
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Referências:
Ministério da Saúde: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-brasil/eu-quero-me-exercitar/noticias/2022/como-a-atividade-fisica-protege-o-cerebro
https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/a/avc